Nas celebrações que envolvem o deus Gaṇeśa, existe um importante ritual de imersão (visarjan), no qual as esculturas do simpático deus com cabeça de elefante, também conhecido como Gaṇapati, são levadas à água. Nessa prática ritual, as imagens, tradicionalmente feitas de barro, afundam e são dissolvidas. Esse ritual, que mostra muito objetivamente a transitoriedade das formas, transmite ao devoto a idéia de que o deus está além da imagem, a qual serve apenas temporariamente como forma de conexão com o divino. A estátua serve então literalmente como uma forma – uma forma de induzir o contato do humano com o divino. É um intercâmbio entre as duas dimensões.
O vídeo abaixo é uma simpática animação que brinca com essa prática ritual, mostrando o destino das imagens de Gaṇapati.
Adorei o vídeo João!
Ganhei uma dessas estatuas de barro Ganesha de um amigo Indiano, ele me disse q qd eu fosse visitar seu país eu levasse pra lavar no Ganges. A princípio pensei q não queria fazer isso, coloquei ele no meu altar e tenho tanto zelo, agora já entendo mais o significado desse ato, e o desapego à uma imagem que realizamos devoção.
Namastê
Olá João, o video é muito divertido!
Sem nos apegarmos muito aos objetos de devoção,como podemos sacralizar um espaço
para oração, meditação,pratica.
Abs, Dul